Sobre
Foto do TD Vadilho, tirada por Bruno Scandolara

Me formei em Design Digital em 2021, e hoje atuo como escritor-ilustrador, ou um ilustrador-escritor, dependendo de como você, ou o projeto, quiserem me ver. Seja como for, acima de tudo, sou o tal do storyteller, aquele que utiliza de palavras e imagens, para criar e contar histórias, na esperança de que elas deixem uma marca em você.

Se achou complicado, eu prometo que não é. Pense, por exemplo, em livros. Eu escrevo livros. E eu também ilustro livros. E o mesmo conceito poderia ser aplicado a um jogo de computador; ou mesmo a um comercial de TV — ainda que, primordialmente, eu trabalhe com livros. Capiche?

Por exemplo. Está vendo esse livro?

Exemplo de trabalho. Livro 'Há quanto tempo você não olha para as estrelas?', o qual escrevi e fiz a ilustração da capa

Fui eu que escrevi!
E está vendo a ilustração da capa?
Aham. Essa mesmo. A borboleta no meio.
Então, foi eu que ilustrei!
:)

Sobre o meu

estilo de escrita

As minhas histórias favoritas são as de ficção, porque, claro, elas me dão total liberdade para mentir adoidado para você.

Calma. É brincadeira, poxa! Eu jamais faria isso. A nossa amizade é preciosa e a verdade é que eu só escrevo ficção porque gosto de misturar o não natural ao natural, acrescentar um pouco de nonsense, e brincar com a sonoridade das palavras — e com as palavras — enquanto falo de assuntos que me interessam; como, a natureza, as memórias de infância, a criatividade e tudo o mais que importa.

“O que importa é algo muito relativo, Thiago…” Concordo. Você me pegou. Eu só escrevi isso porque os interesses mudam e, consequentemente, as histórias mudam e, consequentementemente, a minha escrita tem que mudar. Além disso, escrever algo relativo, e falar sobre ser relativo, talvez tenha sido suficiente para você esquecer o fato de que não tem sentido falar que escrevo ficção porque gosto de brincar com as palavras e com o ritmo de leitura que a sonoridade tem potencial de passar…

Imagem com o texto da historieta #7, Sapos que Fingem Perfeição

Sobre o meu

estilo de ilustração

Para ser completamente franco, eu gosto de experimentar.

Não me entenda mal, eu tenho o meu estilo. Ele envolve cores, texturas, traços mais soltos e formas mais abstratas; além da mistura de mídias, físicas e digitais, para tentar gerar um resultado de encantar.

Mas o que move a ilustração, ao menos na minha opinião, são as histórias que elas vão contar. E, sendo assim, não seria errado se eu não deixasse a história participar e me guiar? '-'

Eu acho que sim e, por isso, o meu processo criativo envolve tentar encontrar formas de representar visualmente a voz da história — seja ela criada por mim ou por outros storytellers —, e misturar com o meu estilo de ilustrar.

Ilustração digital "Novidade em Cada Gota". Corujas em cima de uma árvore em meio a chuva. A mais nova, travessa, afasta a folha que as deveriam proteger para sentir a chuva caindo nas penas, deixando a mais velha incomodada. ©Thiago David Vadilho (TD Vadilho) www.tdvadilho.com -noai-noimageai Ilustrada digitalmente, "A Pesca do Crocoré". Uma mistura de crocodilo com jacaré

Acho que é isso.

Se bem que eu poderia contar mais…

Mas te interessaria saber que eu amo macarrão, sou louco por catchup e trocaria qualquer refeição pela lasanha que a minha mãe faz?

Eu não sei…

Talvez fosse mais interessante contar que eu atuo enquanto escrevo, e constantemente esqueço, palavras do português que gostaria de usar. O engraçado é que me lembro delas no inglês, e eu nunca saí do Brasil, embora tenha o sonho de conhecer a natureza do Canadá.

Acho que às vezes o cérebro é confuso mesmo; deixa tudo espalhado e é difícil de encontrar. A ordem dos meses, por exemplo, eu sei que tenho ela guardada em algum canto da minha cabeça; eu só não sei onde está…

E acredita que o mesmo aconteceu com o rascunho de coisas que eu achei que poderiam ser interessantes de contar? It disappeared, escafedeu-se, entrou no vórtex. Eu não sei mais onde está.

Agora, acho que esse texto está fadado ao fracasso…

Se bem que, te interessaria saber se eu tivesse algo a mais para contar?

Não. Acho que não…

Então é melhor deixarmos todo esse trecho pra lá :)

Sobre mim e a critividade

Para a minha cabeça, a verdade é simples:

Eu demorei muito para me encontrar.

Eu estava em um outro caminho,

No meio do limbo,

Que era muito mais pra lá do que pra cá.

Nessa época eu pensava, e me enganava, dizendo:

É muito mais fácil, seguir passo a passo, sem sequer desviar o olhar.

Se eu fizer tudo com perfeição, vou chegar no ápice da emoção;

E vou me garantir e me encaixar.

O problema foi, como você supôs, que chegou o momento de me confrontar:

Quem eu sou?

O que eu valorizo?

E para qual lado eu realmente quero caminhar?

Eu pensei, me questionei, e percebi que não tinha muita resposta para dar.

E por isso eu travei, me isolei, adoeci e… enfim,

Meu vício passou a ser o de me julgar e condenar.

Eu não sei ao certo quanto tempo passou,

E nem me lembro de tudo o que rolou,

Mas eventualmente certas coisas começaram a me atrair para cá.

Coisas como plantar.

Como escrever.

Como ler e desenhar.

Ou como Neil Gaiman,

Dr. Seuss,

Um Pequeno Príncipe, e a ideia que levou Nora Seed a continuar.

E então eu me redescobri,

Com a ajuda daqueles que não me deixaram afundar.

Eu sou alguém simples,

Que apenas aprecia e anseia pela dedicação genuína ao criar.

Esse é quem eu sou,

Isso é o que eu valorizo,

E é por esse caminho que eu quero caminhar.

Fora isso, querido(a), só resta falar:

Me chamo Thiago.

O D vem de David.

E a única coisa que fiz foi me graduar.

Design Digital, turma 018.

Só que por hora trabalho com algo que foge do meu caminhar…

Não é que eu não tenha tentado.

É mais como se não tivesse rolado…

Espero que seja porque é aqui que eu deva estar.

- TD Vadilho

Para mim esse poema é como um marco, que me lembra de como tudo começou.
Mas mais importante do que isso, ele me lembra de tudo o que me motivou.

Formado em Design Digital, juntei meu interesse pelo campo visual ao meu interesse pelo textual e, desde então, atuo como escritor e ilustrador em projetos pessoais ou trabalhos freelance (autônomo).

Sou autor e ilustrador do livro ‘há quanto tempo você não olha para as estrelas?’, publicado pela editora Flyve, escritor e ilustrador das Historietas e do blog a Toca, disponíveis aqui mesmo, no site, e já trabalhei para clientes como a SAD, organização atuante na Faculdade de Educação da Unicamp.

Acredito que as histórias movem as palavras e as pinceladas, e acredito que isso é feito de modo particular, dependendo do quê, e da forma como, a história quer mostrar e se mostrar. Sendo assim, a minha escrita e o meu trabalho visual trazem sempre algo de diferente, a depender desse particular. Porém, se for para estabelecer uma base de estilo, eu digo:

A minha escrita envolve trazer o não natural ao natural, e explorar jogos de palavras e de sonorização para sincronizar o ritmo de leitura ao ritmo que a história quer passar.

Já nas ilustrações, traços mais soltos, texturas e misturas de mídias — físicas e digitais — é o que guia o meu expressar.

Em resumo, o meu objetivo é bem simples, e pode ser descrito como o ato de criar e co-criar histórias criativas; aquelas histórias que valem a pena serem contadas.

Caso queira entrar em contato, estou à disposição. Basta acessar o link contato ou enviar um email para td.vadilho@gmail.com. Responderei o mais breve possível :)

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