

Me formei em Design Digital em 2021, e hoje atuo como escritor-ilustrador, ou um ilustrador-escritor, dependendo de como você, ou o projeto, quiserem me ver. Seja como for, acima de tudo, sou o tal do storyteller, aquele que utiliza de palavras e imagens, para criar e contar histórias, na esperança de que elas deixem uma marca em você.
Se achou complicado, eu prometo que não é. Pense, por exemplo, em livros. Eu escrevo livros. E eu também ilustro livros. E o mesmo conceito poderia ser aplicado a um jogo de computador; ou mesmo a um comercial de TV — ainda que, primordialmente, eu trabalhe com livros. Capiche?
Por exemplo. Está vendo esse livro?

Fui eu que escrevi!
E está vendo a ilustração da capa?
Aham. Essa mesmo. A borboleta no meio.
Então, foi eu que ilustrei!
:)
Sobre o meu
estilo de escrita
As minhas histórias favoritas são as de ficção, porque, claro, elas me dão total liberdade para mentir adoidado para você.
Calma. É brincadeira, poxa! Eu jamais faria isso. A nossa amizade é preciosa e a verdade é que eu só escrevo ficção porque gosto de misturar o não natural ao natural, acrescentar um pouco de nonsense, e brincar com a sonoridade das palavras — e com as palavras — enquanto falo de assuntos que me interessam; como, a natureza, as memórias de infância, a criatividade e tudo o mais que importa.
“O que importa é algo muito relativo, Thiago…” Concordo. Você me pegou. Eu só escrevi isso porque os interesses mudam e, consequentemente, as histórias mudam e, consequentementemente, a minha escrita tem que mudar. Além disso, escrever algo relativo, e falar sobre ser relativo, talvez tenha sido suficiente para você esquecer o fato de que não tem sentido falar que escrevo ficção porque gosto de brincar com as palavras e com o ritmo de leitura que a sonoridade tem potencial de passar…

Sobre o meu
estilo de ilustração
Para ser completamente franco, eu gosto de experimentar.
Não me entenda mal, eu tenho o meu estilo. Ele envolve cores, texturas, traços mais soltos e formas mais abstratas; além da mistura de mídias, físicas e digitais, para tentar gerar um resultado de encantar.
Mas o que move a ilustração, ao menos na minha opinião, são as histórias que elas vão contar. E, sendo assim, não seria errado se eu não deixasse a história participar e me guiar? '-'
Eu acho que sim e, por isso, o meu processo criativo envolve tentar encontrar formas de representar visualmente a voz da história — seja ela criada por mim ou por outros storytellers —, e misturar com o meu estilo de ilustrar.


Acho que é isso.
Se bem que eu poderia contar mais…
Mas te interessaria saber que eu amo macarrão, sou louco por catchup e trocaria qualquer refeição pela lasanha que a minha mãe faz?
Eu não sei…
Talvez fosse mais interessante contar que eu atuo enquanto escrevo, e constantemente esqueço, palavras do português que gostaria de usar. O engraçado é que me lembro delas no inglês, e eu nunca saí do Brasil, embora tenha o sonho de conhecer a natureza do Canadá.
Acho que às vezes o cérebro é confuso mesmo; deixa tudo espalhado e é difícil de encontrar. A ordem dos meses, por exemplo, eu sei que tenho ela guardada em algum canto da minha cabeça; eu só não sei onde está…
E acredita que o mesmo aconteceu com o rascunho de coisas que eu achei que poderiam ser interessantes de contar? It disappeared, escafedeu-se, entrou no vórtex. Eu não sei mais onde está.
Agora, acho que esse texto está fadado ao fracasso…
Se bem que, te interessaria saber se eu tivesse algo a mais para contar?
Não. Acho que não…
Então é melhor deixarmos todo esse trecho pra lá :)
Sobre mim e a critividade
Para a minha cabeça, a verdade é simples:
Eu demorei muito para me encontrar.
Eu estava em um outro caminho,
No meio do limbo,
Que era muito mais pra lá do que pra cá.
Nessa época eu pensava, e me enganava, dizendo:
É muito mais fácil, seguir passo a passo, sem sequer desviar o olhar.
Se eu fizer tudo com perfeição, vou chegar no ápice da emoção;
E vou me garantir e me encaixar.
O problema foi, como você supôs, que chegou o momento de me confrontar:
Quem eu sou?
O que eu valorizo?
E para qual lado eu realmente quero caminhar?
Eu pensei, me questionei, e percebi que não tinha muita resposta para dar.
E por isso eu travei, me isolei, adoeci e… enfim,
Meu vício passou a ser o de me julgar e condenar.
Eu não sei ao certo quanto tempo passou,
E nem me lembro de tudo o que rolou,
Mas eventualmente certas coisas começaram a me atrair para cá.
Coisas como plantar.
Como escrever.
Como ler e desenhar.
Ou como Neil Gaiman,
Dr. Seuss,
Um Pequeno Príncipe, e a ideia que levou Nora Seed a continuar.
E então eu me redescobri,
Com a ajuda daqueles que não me deixaram afundar.
Eu sou alguém simples,
Que apenas aprecia e anseia pela dedicação genuína ao criar.
Esse é quem eu sou,
Isso é o que eu valorizo,
E é por esse caminho que eu quero caminhar.
Fora isso, querido(a), só resta falar:
Me chamo Thiago.
O D vem de David.
E a única coisa que fiz foi me graduar.
Design Digital, turma 018.
Só que por hora trabalho com algo que foge do meu caminhar…
Não é que eu não tenha tentado.
É mais como se não tivesse rolado…
Espero que seja porque é aqui que eu deva estar.
- TD Vadilho
Para mim esse poema é como um marco, que me lembra de como tudo começou.
Mas mais importante do que isso, ele me lembra de tudo o que me motivou.
Formado em Design Digital, juntei meu interesse pelo campo visual ao meu interesse pelo textual e, desde então, atuo como escritor e ilustrador em projetos pessoais ou trabalhos freelance (autônomo).
Sou autor e ilustrador do livro ‘há quanto tempo você não olha para as estrelas?’, publicado pela editora Flyve, escritor e ilustrador das Historietas e do blog a Toca, disponíveis aqui mesmo, no site, e já trabalhei para clientes como a SAD, organização atuante na Faculdade de Educação da Unicamp.
Acredito que as histórias movem as palavras e as pinceladas, e acredito que isso é feito de modo particular, dependendo do quê, e da forma como, a história quer mostrar e se mostrar. Sendo assim, a minha escrita e o meu trabalho visual trazem sempre algo de diferente, a depender desse particular. Porém, se for para estabelecer uma base de estilo, eu digo:
A minha escrita envolve trazer o não natural ao natural, e explorar jogos de palavras e de sonorização para sincronizar o ritmo de leitura ao ritmo que a história quer passar.
Já nas ilustrações, traços mais soltos, texturas e misturas de mídias — físicas e digitais — é o que guia o meu expressar.
Em resumo, o meu objetivo é bem simples, e pode ser descrito como o ato de criar e co-criar histórias criativas; aquelas histórias que valem a pena serem contadas.
Caso queira entrar em contato, estou à disposição. Basta acessar o link contato ou enviar um email para td.vadilho@gmail.com. Responderei o mais breve possível :)

