| Fonte: www.tdvadilho.com |
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Todo mundo gosta de histórias de piratas, não?... Não?! Bom... primeiro Making Of postado; acho que é motivo de celebração. Arrgh!
SumárioÉ com grande felicidade que apresento o primeiro Making Of das historietas. Por ser o primeiro, ele vai ser excelente! Não é?… Tan tan tan!. Acho que essa decisão está nas suas mãos; então, vamos lá? A História da HistóriaAssim que considerei o site bom o suficiente para começar a postar conteúdos, passei a pensar no que poderia escrever para a historieta #1. Na época eu estava assistindo a MasterClass The Art of Storytelling, do Neil Gaiman, e duas coisas me chamaram a atenção. A primeira delas foi a leitura de um conto sobre piratas, e a segunda foi a sugestão de tentar pegar algo conhecido e alterar a perspectiva para criar algo novo. Eu sei que o que vou falar agora está longe da verdade, mas, ao mesmo tempo, não sei não. Para mim, é como se histórias de piratas pertencessem a um grupo seleto de narrativas que todos têm interesse em ler; e é claro que isso é uma completa mentira, já que provavelmente nada nunca será unânime. Mas, de qualquer maneira, acho difícil desassociar essa percepção, e mais difícil ainda eu criar a vontade de lutar contra essa questão🤷… Piratas gritam infância, e, despertar aquelas sensações e emoções que pareciam tão presentes quando crianças é, com certeza, uma das minhas maiores vontades e motivações. Sendo assim, um conto leve de piratas pareceu a melhor opção. Faltava então alterar a perspectiva, pegar alguma tangente e criar uma história diferente. A primeira passada, rascunho, ou seja lá como quiser chamar, foi de um homem que acordava amarrado ao mastro de um navio pirata e que se negava a obedecer às ordens da capitã por não achar que ela e a tripulação eram piratas convincentes o suficiente. Para essa personagem, o que estava acontecendo era algum tipo de pegadinha e ele era inteligente demais para ser enganado. Acontece que a capitã passa a jogar o mesmo jogo que ele, o acusando de estar fingindo ser um sabichão e, nessa discussão, o homem diz que tubarões não comem humanos, enquanto a capitã diz ter dúvidas dessa afirmação. Para provar saber mais sobre o mar do que os piratas falsários, o homem os manda encontrar um tubarão e, quando isso é feito, ele pula no mar. O problema foi que ele pulou completamente amarrado e, embora o tubarão realmente não o tenha atacado, era impossível sair vivo daquela situação. Meu irmão foi o primeiro a ler essa história, e ele fez as críticas que achava que deveria fazer. Dentre elas, a que mais me fez coçar atrás da orelha foi que ele não achava que o homem deveria morrer, já que aquele era a personagem ao qual o leitor deveria se aproximar mais. Olha, até hoje eu não sei se a personagem deveria, ou não, morrer; porém, o que pegou foi que a crítica me levou a pensar no “por que alguém se importaria com essa personagem?” e… bom, eu não soube dizer o porquê. E, se não existem motivos para se importar com a personagem principal, então, muito provavelmente a história não despertará qualquer sensação interessante em quem a ler. Mas nem tudo na história era ruim, e, por isso, eu reli tudo algumas vezes, focando em separar pontos em que conseguia ver potencial para reescrever. A partir desse momento, eu não sei explicar muito bem o que aconteceu. Quer dizer, eu consigo falar que durante as releituras e as reescritas (sim, foram mais de uma), várias perguntas foram surgindo na minha cabeça, das mais complexas as mais legais — aquelas idiotas que muitas vezes não têm nada vê —, e isso foi moldando o texto final; mas, da onde vieram essas perguntas? Vai saber… Só sei que em algum ponto o homem amarrado ao mastro virou o Barba-Falsa, um autodeclarado capitão de um bote pirata que aprendeu tudo o que sabe sobre pirataria assistindo aos filmes da franquia Piratas do Caribe na TV. Enquanto a capitã e a tripulação deram origem ao Jack, o pardal — tradução de Jack Sparrow, protagonista dos filmes —, que decidiu se rebelar para tomar o controle do bote pirata. Já a ideia de pular ao mar para provar o ponto sobre tubarões comerem pessoas se manteve, mas, dessa vez, acredito que a situação cômica da disputa e implicância entre melhores amigos, que gerou uma aposta sem sentido, tornou a história em um texto com o potencial de fazer alguém se importar. Sobre a Ilustração — Uma estava escondida. A outra nãoA seguir você pode ver as ilustrações que fiz para o conto. A primeira versão foi substituída porque o design do personagem Jack estava pouco marcante e não transmitia as mesmas características que a história queria passar. ![]() Duas ilustrações. Uma estava escondida. A outra não. Materiais utilizados. Curiosidade: meu irmão tentou me convencer a transformar a história em uma tirinha também, seguindo as ilustrações que fiz. Eu gostei da ideia, porém, no momento, estava me sentindo desgastado e, ao mesmo tempo, ansioso para começar a postar; então achei que não seria capaz de fazer algo com qualidade. Pensando agora, talvez fosse legal tentar…
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— Jack! — brandou o homem aos sete ventos. Ele estava envergonhado, amarrado ao mastro do próprio bote pirata. — Jack, é isso mesmo que eu estou pensando?!
Qual a relação entre corvos e pedras? Hein? Qual a relação entre corvos e pedras? Caw-caw!
Os vendedores de futuro estão sempre à disposição; e uma parte considerável deles usa o LinkedIN como rede de expressão...
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