Fonte: www.tdvadilho.com |
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Certas coisas nos lembram de certas outras coisas que ainda outras certas coisas nos fizeram desconsiderar... Um pouco sobre o significado de ilustração
Não faz tanto tempo que descobri o que ilustrar realmente significava pra mim. Não estou falando do significado da palavra, é claro; estou me referindo ao sentimento por trás de toda a coisa. Assim como na vida de tantas outras pessoas, desenhar fez parte de uma boa parte da minha infância; e, assim como na vida de tantas outras pessoas, desenhar deixou de fazer parte de uma boa — ou “boa” — parte da minha adolescência e da minha tentativa de ser adulto. Não é que desenhar havia se tornado chato, mas, a forma como aprendi a me preparar para a vida adulta, talvez por ironia do destino, envolvia mil assuntos, tantos quanto possíveis, que iam de clorofila a números complexos, passando por eletrólise, eletrólitos, eletromagnetismo e eletrotralalá, menos ilustrar. Simplesmente não era importante.
Ilustrar não era importante quando eu tinha meus planos de adolescente. Depois ficou importante quando esses planos falharam e outros tomaram o lugar. E então virou essencial quando a depressão chegou querendo colocar um ponto final… Enfim, descobri o que ilustrar significava para mim quando vi o Marco Bucci ilustrar. Era liberdade, entende? O processo. A coisa mágica de soltar a mão e sentir que seus sentimentos estão sendo colocados lá. Uma das pouquíssimas coisas que resistia a depressão e o seu poder de soterrar. E foi nesse momento que eu passei por esse caminho: ![]() Antiga ilustração do Imi em Meio as Flores ![]() Nova ilustração do Imi em Meio as Flores. Disponível na loja :) Não foi nem estudo e prática constante, afinal, depois da primeira ilustração eu havia parado, por cerca de um ano, de ilustrar. Na verdade foi como um click. Foi literalmente o libertar… De lá pra cá muita coisa rolou, mas o que importa para essa história é que há alguns bons-mals meses a liberdade do processo parecia ter desaparecido, e eu vinha me sentindo rígido; os traços já não pareciam mais expressivos e o processo era muito mais parecido com um lento arrastar. Porém, felizmente, certas coisas nos lembram de certas outras coisas que ainda outras certas coisas nos fizeram desconsiderar. E foi o que essa ilustração fez: ![]() Ilustração Natal de 2024. Confira minha gear e materiais aqui :) O processo dela me fez, literalmente, literalmente mesmo, arrepiar. Foi como um outro click. Mais um destravamento. Estou ansioso para saber o que isso vai libertar. Espero que 2025 traga traços dançantes. E que esses traços tomem os olhos daqueles que os estiverem olhando para dançar. Tanto os meus, quanto os seus; se você decidir ilustrar :) ![]() Apoie a TocaA criação dessa postagem foi possível graças ao apoio dos leitores. Como forma de os homenagear e agradecer, deixo aqui alguns de seus nomes imortalizados nas páginas desse post ❤️ ![]() DiretamenteApoie por PIX ou com a compra dos meus livros e ilustrações. Todas as contribuições e compras fazem uma enorme diferença! IndiretamenteCompras afiliadas geram comissões que me permitem continuar criando. Clique no botão e compre normalmente; o preço não muda :) Sem custoSe inscreva na newsletter Cartas em Busca de um Lar e receba um ![]() Os imortalizados da vez são escolhidos sem qualquer comparação. TODO apoio faz uma enorme diferença, e escrever o nome de alguns apoiadores foi a forma que encontrei para tornar mais palpável o meu sentimento de gratidão. Esse sentimento, no entanto, é para com todos vocês que apoiam as histórias. Ainda que seu nome possa não tenha aparecido nessa edição,
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A vira-lata-caramelo-cobra-pinscher-quase-invisível e as “pequenas” pelúcias"... Título grande, não? Mas essa é, muito talvez, a melhor descrição
Um texto de qualidade duvidosa, escrito sob o efeito da insônia, “dois” goles de café, e inveja da Rafa e da Bê que não param de roncar.
Onde as ideias vivem? O que elas comem? E o que elas fazem quando as estou procurando e não encontro?!
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